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Aurora nega investimento em Carazinho

Anúncio foi feito pela governadora do Rio Grande do Sul em reunião com a Abef

Edinei Wassoaski

CHAPECÓ
 
A Coopercentral Aurora emitiu nota no meio da semana negando a informação divulgada na sexta-feira, 5, pelo jornal Correio do Povo, de Porto Alegre, dando conta da retomada do investimento de R$ 400 milhões na cidade de Carazinho, região norte do Rio Grande do Sul. A aprovação do projeto havia sido anunciada junto com o investimento em Canoinhas, também de R$ 400 milhões, em outubro de 2007. A princípio as duas unidades seriam construídas simultaneamente, segundo a empresa.
A reportagem do Correio do Povo se pautou na fala da governadora Yeda Crusius (PMDB), que em reunião com representantes da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frangos (Abef), disse que o investimento em Carazinho estava confirmado.
A Aurora diz que o investimento em Carazinho está no mesmo estágio do de Canoinhas: está mantido, mas sem data para começar.
Segundo a assessoria, nenhum representante da Aurora participou da reunião ocorrida na quinta-feira, 4, dia em que o prefeito de Canoinhas, Leoberto Weinert (PMDB), se reuniu com diretores da Aurora. Ao sair da reunião, Weinert concedeu entrevista por telefone ao CN afirmando que segundo a diretoria, o investimento em Canoinhas está mantido, mas não há previsão de início das obras. “Pode sair daqui a seis meses, como pode ficar para o ano que vem”, afirmou o prefeito, que saiu animado da reunião. Ele explicou que a Aurora está em processo de capitalização. “Eles buscam fontes de financiamento. Tendo fontes eles começam antes (o projeto)”, afirmou Weinert, que manteve o compromisso de doação de uma área de terras avaliada em R$ 1 milhão às margens da SC-280, onde deve ser construído um frigorífico de aves.
 
CÂMARA REPERCUTE
 
A notícia foi motivo de discussão na Câmara de Vereadores na segunda-feira, 8. Paulo Glinski (DEM) sugeriu que os vereadores enviassem uma carta para a Aurora pedindo explicações sobre os motivos que teriam levado a empresa a iniciar o investimento em Carazinho, deixando Canoinhas “para trás”.
Na terça-feira, 9, ao saber da negativa da empresa, Glinski reconsiderou o pedido.
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